Até o começo da busca pelo voto nas ruas, muito especulou-se: como será que os candidatos irão agir? Eles vão manter a mesma sistemática de "caça" aos votos? Será que esse pleito será maçante, chato e apenas ocorrerá na modalidade online? Estamos vendo que, salvo uma que outra situação isolada (e própria do momento), os candidatos - sejam à prefeitura ou à Câmara - seguem nas ruas dos bairros e vilas da cidade bem como no campo.
Os postulantes estão mantendo a rotina e, ainda bem, não descaracterizaram aquela que é a "eleição que realmente importa". A pandemia, mal menor, não desfigurou na totalidade o fazer política.
Não adianta a conversa que essa eleição será "virtual". As redes sociais são nada mais que um apêndice, mas o órgão pulsante de uma eleição, ainda mais municipal, é a rua, a vila, a carreata, o buzinaço, o aperto de mão (trocado por soquinhos ou cotoveladas amigáveis).
Claro que os protocolos devem ser seguidos e cumpridos. Porém, isso, não se aplica às regiões mais distantes do centro urbano. Até porque sabemos que distanciamento controlado é uma fábula que não adentra aos rincões mais distantes. Ainda assim, a eleição, mesmo com restrições, deve ser vivenciada a cada momento.
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DEFINIÇÕES
Chegou-se a cogitar se o pleito aconteceria, ou não, em 2020. Até que, à época, a Câmara dos Deputados decidiu adiar a votação, que será em 15 de novembro.
Tudo, até aqui, está devidamente colocado e organizado para que quase 147 milhões de brasileiros tenham condições de ir às urnas para escolher o prefeito e o vereador do município onde moram.